Devido ao seu clima ameno, a bacia mediterrânica é extremamente rica em variedades de plantas indígenas, com sabores e cores muito variadas, que os povos que ali vivem aprenderam a utilizar criativamente na sua alimentação. Os citrinos, as azeitonas e as uvas, por exemplo, são frutas típicas desta região, assim como várias ervas aromáticas como a salsa, a hortelã e muitas outras.
A forma mais simples e, apesar disso, muito nutritiva e permitindo grandes variações, de consumir legumes e frutos é a salada, que estes povos transformaram numa arte. Desde a simples salada grega de pepino com iogurte até às elaboradas saladas francesas e italianas com vários tipos de verduras, queijos e nozes, temperadas com azeites e vinagres aromatizados, as saladas são provavelmente o alimento mais importante no verão, mas servidas quase sempre para contrastarem com o sabor mais carregado de especiarias de outros pratos.
A outra forma básica que os povos do Mediterrâneo provavelmente inventaram e espalharam pelo mundo é o refogado, base dos guisados, feijoadas e outros pratos e que consiste simplesmente cebola e tomate, fritos em azeite ou outra gordura e geralmente aromatizado com alho e outras ervas aromáticas.
Os legumes recheados e assados no forno ou na brasa são outra especialidade desta região. Principalmente os tomates e pimento aceitam uma grande variedade de recheios, desde ovos a carne e peixe. Típicas da Grécia são as folhas de videira recheadas e cozidas, enquanto que os lombardos recheados com salsicha são um reflexo da influência das culturas da Europa central nesta região.
A Gastronomia Contemporânea
A Gastronomia Contemporânea "abriga tendências que utilizam ingredientes de culinárias diferentes e misturam sabores e técnicas de cocção, a ponto de não se saber a que região, ou culinária, atribuir o prato. É também rótulo dos que criam e recriam receitas, sem apego a cânones rígidos, dando asas à imaginação, agindo com liberdade mas responsavelmente, com muito respeito aos sabores e propriedades originais dos alimentos." (http://veja.abril.com.br/especiais/comida/sp_2002/contemporanea.html)
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
Salada Mediterrânea
sábado, 21 de fevereiro de 2009
torresmo. São várias as explicações para que ao preparar o toucinho do porco se atinja o ponto ideal: o torresmo sequinho e crocante. É evidente que tem um segredo na hora de prepararmos este que é um dos pecados culinários mais saborosos.
A RECEITA É
Farofa de Torresmo
ingredientes:
Torresmo:
1 kg de capa de barriga (parte do porco que tem mais carne e menos gordura);
sal à gosto;
pimenta do reino branca à gosto;
Farofa:
300g de farinha de mandioca;
300g de torresmo;
300g de cenoura cozida e em cubinhos;
1 cebola pequena;
1 dente de alho;
100g de uvas passas;
100g de azeitonas sem carroço;
2 ovos;
50 ml gordura de porco;
sal à gosto;
salsa e cebolinha à gosto.
Modo de fazer:
Dicas: Não lave a capa de barriga, pois espirrará muito na hora do preparo; o ponto do torresmo é quando atingir a cor de caramelo, antes disto ele fica borrachudo e grudento. Talvez estes sejam os segredos.
Farofa: Em uma frigideira coloque a gordura de porco (que sobrou do torresmo). Em seguida doure a cebola e o alho em cubinhos. Acrescente a cenoura, um pouco da sal e doure-a. Após douradas, acrescente o torresmo, a uva passas e as azeitonas. Mexa bem e acrescente os dois ovos e mais um pouco de sal. Após fritá-los acrescente a farinha de mandioca e mexa até misturar tudo. Coloque em refratário e acrescente a salsa e cebolinha para decorar.
Acompanhamento: Arroz Feijão e Salada.
Rendimento: 4 porções.
esculentus, uma planta da família da malva (Malvaceae). O quiabo é uma hortaliça de clima quente e originária da África, tendo sido trazida para o Brasil pelos escravos. Desde então, a hortaliça passou a fazer parte da culinária brasileira; um exemplo disso é o Frango com Quiabo, um símbolo da culinária de Minas Gerais. sábado, 7 de fevereiro de 2009
2 filés de frango;1 dente de alho;
salsa;
manjerona;
sal à gosto;
100g de farinha de trigo;
100 ml de óleo de milho, girassol ou canola.
Modo de Fazer:
Tempo de Preparo: 30 minutos
Acompanhamento: Arroz Branco com vinagrete e farofa light
Rendimento: 2 porções
nos Andes, onde fora cultivada desde eras imemoriais pelo povo inca e consumida há 8000 anos pelas populações nativas. Chamada de "papa" na língua quínchua é um dos tuberculos mais utilizados no mundo. Ainda em nossos dias, nos países andinos, produzem-se e se comercializam mais de 200 variedades diferentes de batatas. Recente pesquisa baseada no DNA comprovou que todas as variedades da batata descendem de uma única variedade de planta originária do sul do Peru. Esta mesma pesquisa evoca evidências arqueológicas de que o vegetal ali já era cultivado há 7.000 anos para efeitos de alimentação humana. Em 1570, a batata foi levada para a Espanha, de lá se disseminando para a Europa e depois para todo o mundo tornando-se rica fonte de alimento. Atualmente, a cultura mundial atinge a cifra de cerca de 300.000.000 toneladas/ano.Das milhares de variedades existentes, no Brasil, a batata, Solanum tuberosum L, nativa dos Andes, da região do Peru e Colômbia, serve de base à criação de uma infinade de pratos culinários. Desde a tradicional batata frita à batatas recheadas ao forno este tubérculo rico em carboidratos, com duas vezes mais proteínas que a mandioca, além de vitaminas e sais minerais, atrai o paladar de uma infinade de gerações ao longo dos tempos. Cozida é recomendada nos regimes alimentares, como substituta do arroz, por apresentar menor quantidade de gordura e açúcar que o popular cereal.
Mas o brasileiro, apesar de consumir aproximadamente 13 kg/ano, fica muito para traz da média de consumo de europeus e americanos que é cinco vezes maior.
Batatas Grelhadas à Manteiga com Ervas e ao Parmesão
Ingredientes:
Modo de Fazer:
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Muitas pessoas têm resistência em comer jiló. Muitos são os argumentos, mesmo dos que nunca experimentaram o fruto, mas o campeão é o seu gosto amargo. Solução: Segundo os antigos cortá-lo em cruz na hora de cozinhá-lo ou o jiló frito, o que não deixa de ser bom, mas o fruto perde em muito suas propriedades nutricionais que são os sais minerais cálcio, fósforo e ferro. Além disso, o jiló é boa fonte de vitamina do complexo B (niacina- B3), vitamina C e betacaroteno (provitamina A). O Valor Calórico é é outra desvantagem na hora de fritá-lo pois a cada 100 gramas do fruto cru consumimos 38 calorias.Cozido, 52 calorias; refogado, 99 calorias; Já frito a coisa fica séria 288 calorias.
Mas não vamos experimentar este gracioso fruto amargo?
Claro que sim! Cru é bom, mas cozidinho e com uma cervejinha ou cachacinha fica uma delícia. Os Botecos mineiros que o digam.
Ingredientes:
400g de jiló;
1 dente de alho;
100g de cebolas;
2 colheres de azeite de oliva;
300g de molho de tomates;
sal à gosto;
Ervas finas à gosto.
Modo de Fazer:
Corte os jilós em cruz em sua extensão e reserve. Doure a cebola e o alho. Acrescente o jiló, o molho de tomates e o sal e deixe cozinhar por vinte minutos. Acrescente as ervas finas
Acompnahmento: Arroz e batatas palha ou uma cerveja bem gelada ou uma cachaça da boa.
Rendimento: 1 porção
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Não é sempre que se está com vontade de se produzir altas receitas que possam alimentar a todos, principalmente à noite.
Talvez tenha sido com este espírito que alguém (diga-se de passagem das das bandas nordestinas) tenha inventado um tal de "mexidinho". Aquelas gororobas que batem e entopem qualquer bom cristão.
Geralmente esta iguaria é composta de todo o resto (no bom sentido é claro) que se enxerga ao se abrir a geladeira: arroz, feijão, pedacinhos de carne, saladas, batatas, e muitas outras coisas que não é bom nem imaginar combinadas.
Mas será que tal iguaria poderia se tornar um prato sofisticado, mesmo levando o nome de "mexidinho"?
A criatividade e a vontade de bem alimetar-se faz coisas!
Ingredientes50g de bacon em pedacinhos;
100g de linguiça calabresa ou pura fresca;
100g de costela de porco ou lombo fatiado ;
1 dente de alho;
2 ovos;
100g de cenoura crua ralada ou em cozida em pedaços;
100g de brócolis cozido;
50g de couve fatiada bem fina;
azeitonas verdes;
50g de passas, ou frutas cristalizadas, ou damasco;
200g de arroz cozido;
100g de feijão cozido;
100g de queijo parmesão ralado;
1 colher de sopa de azeite;
farinha de milho;
Comece dourando no azeite o bacon, a costela de porco ou lombo, a linguiça e quando dourado acrescente o alho e deixe ao ponto. Após acrescente a couve, a cenoura, o brócolis e as frutas secas e mexa levemente. Acrescente os ovos e frite-os ao lado na mesma panela. Misture tudo e acrescente o arroz, o feijão, o queijo parmesão, o sal e a pimenta calabresa. Finalize salpicando com a farinha de milho.
Aprecie com moderação, pois devido à quantidade e sabor costuma ser totalmente anti-diet.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ingredientes:
04 bananas (prata ou nanica) bem maduras;
100ml de leite;
01 ovo batido;
100g de queijo parmesão ralado;
100g de farinha de trigo;
200ml de óleo para fritura (de milho, girassol ou canola para uma experiência saudável);
sal a gosto;
manjerona desidratada.
Modo de Fazer:
Descasque as bananas e reserve. Bata o ovo, acrescente sal à gosto e a manjerona. Molhe as bananas no leite, passe na farinha de trigo, umideça no ovo temperado, passe no queijo parmesão ralado e passe novamente na farinha de trigo.
Com o óleo em temperatura adequada (o segredo é colocar um fósforo no óleo e esperar acender) frite as bananas até dourarem bem.
Sirva com arroz e salada para que fique uma refeição balanceada.
Rendimento: 2 porções

